Nos dias 3 e 4 de junho, Belém sedia o 63º Encontro Ruralista, considerado o primeiro grande evento do agronegócio da Amazônia focado na preparação para a COP 30, que ocorrerá na capital paraense em 2025. Sob o tema “Os desafios do Agro Pará na COP 30”, o encontro reúne lideranças do setor, especialistas e autoridades para debater o papel estratégico da agropecuária amazônica frente aos desafios climáticos globais.
Consolidado como uma plataforma essencial de diálogo, o evento promove discussões sobre desenvolvimento sustentável, inovação tecnológica e o fortalecimento do protagonismo do Pará nas negociações climáticas internacionais.
O encontro destaca o papel do estado no equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental, reunindo representantes do agronegócio, do setor ambiental e do poder público em um momento-chave de preparação para a COP.
No primeiro dia, 3 de junho, foi apresentado o lançamento da Cota de Proteção Ambiental (CPA) — mecanismo que permite aos produtores rurais comercializar excedentes de áreas preservadas como ativos ambientais. A medida busca estimular a regularização ambiental, promover conservação e gerar renda por meio de créditos verdes.
Produção e sustentabilidade lado a lado
Ao longo dos dois dias, o evento discute os desafios e as oportunidades para transformar o agro paraense em referência mundial em produção sustentável. Temas como regularização fundiária, acesso a financiamentos verdes, mercado de carbono, inovação tecnológica e transição para uma economia de baixo carbono estão no centro dos debates.
Agro paraense no cenário global
Com a aproximação da COP 30, o agronegócio do Pará se posiciona como um dos protagonistas da agenda climática, mostrando que é possível produzir, gerar desenvolvimento, conservar a floresta e promover bem-estar social. A expectativa é que o modelo amazônico de produção sustentável ganhe visibilidade internacional, reforçando o papel do estado como exemplo de equilíbrio entre economia e meio ambiente.