O mercado financeiro brasileiro exibiu otimismo, registrando ganhos expressivos no dia seguinte à reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. A bolsa de valores brasileira atingiu um novo pico histórico, enquanto o dólar americano recuou para o menor patamar em quase três semanas.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou o pregão desta segunda-feira em 147.969 pontos, impulsionado por uma alta de 0,55%. Este resultado reverteu o desempenho negativo acumulado ao longo de outubro, elevando o ganho mensal para 0,5%.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,37 para venda, representando uma queda de R$ 0,224, equivalente a 0,42%. A moeda americana apresentou uma trajetória de baixa durante toda a sessão, atingindo a mínima de R$ 5,36 por volta das 10h15.
Este é o menor valor do dólar desde o dia 8 de outubro. Apesar da alta acumulada de 0,88% no mês, a divisa americana registra uma queda de 13,11% no acumulado de 2025.
A atmosfera favorável no mercado foi influenciada por fatores tanto internos quanto externos. No cenário internacional, a reunião entre Lula e Trump contribuiu para a diminuição das tensões em relação ao Brasil. Adicionalmente, o índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, também alcançou um novo recorde.
A reabertura das negociações entre Estados Unidos e China, anunciada no domingo, também impulsionou os preços das commodities, beneficiando economias emergentes. Um encontro entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, está agendado para quinta-feira.
Internamente, a significativa desaceleração da prévia da inflação oficial em outubro exerceu um impacto positivo na bolsa de valores. Além disso, o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, revisou para baixo a projeção da inflação oficial para 2025, fixando-a em 4,56%.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br